Toronto

Acordamos em: Ribeirão Preto
Dormimos em: Toronto


Chegamos! Aqui inicia nossa jornada no Canadá!

Nosso vôo foi tranquilo, dormimos bastante – ainda bem – e pousamos às 5h da manhã. Legal, vai dar pra fazer bastante coisa!

Depois de tomar o choque inicial com o frio (tava perto de 0 graus)s, pegamos nosso carro alugado – uma RAV4, fizemos algum malabarismo para colocar todas as malas e bora pra Toronto. Estávamos meio sem um lugar para ir. Colocamos apenas “Toronto” no GPS e partimos. Lá pelo meio do caminho (para chegar no centro de Toronto seria uma meia hora +-), Xandy já estava dormindo no carro (ainda estava um breu), paramos em um Starbucks para tomar nosso café da manhã. Starbucks pra mim é sinônimo de viagem – não tem viagem se a gente não bater ponto lá (eu com meu Caramel Macchiato, a mari com o Bagel com Cream Cheese + Cookie, se a fome permitir).

E essa parada foi a melhor coisa que fizemos: sem querer espiei no Google Maps Toronto – ainda não tínhamos um roteiro definido até então – e eu percebi que tinha um monte de avenidas e ruas interditadas perto do lago (lago Ontário). E aí o próprio Google Maps mostrou que ia ter uma maratona rolando lá. Opa, “Mari, será que tem menos km pra gente correr hoje?”. E tinha, tinha uma corridinha de 5km junto com a maratona e a meia maratona.

Nossa Corridinha!

Bora? A tranquilidade já começou a dar lugar para o sufoco: estávamos atrasados para a corrida, que começava as 8h. Zarpamos para o centro de Toronto, em direção à largada da corrida. Chegamos em uma pracinha, mais ou menos perto da largada, tiramos nossas malas do carro, nos trocamos lá mesmo – meu deus, que frio de rachar! Sério, ninguém tava muito acreditando que depois de um voo cansativo iríamos correr naquele frio de morte. Nem eu mesmo estava acreditando que isso fosse dar certo. E deu. E foi a melhor coisa que fizemos. Nada, nada, nada melhor do que começar nossa viagem com endorfinas e empolgados por termos completado uma corridinha! Ainda mais que na corrida tinha várias pessoas nos animando, e eu dei vários high fives com tiozinhos que foram pagos/voluntários para animar a galera.

Bom, a euforia e alegria não durou muito. Já tínhamos acabado a corrida, estávamos no centro de Toronto, e começou a nevar de tão frio que estava. O meu celular estava com uns 35% só de bateria (pós viagem e pós runtastic). Bom, agora era a hora que iria ligar para minha mãe/xandy e iríamos nos encontrar.

Isso se a bateria não morresse. Simplesmente morreu.

A mari não tinha levado o celular dela. E estávamos à deriva sem comunicar. Não sabíamos como voltar, não tínhamos como avisar minha mãe onde estávamos, enfim. A primeira tentativa foi ir ao Sheraton, pedimos para o Concierge que não foi nada simpático e não ajudou a gente em nada. Ele falou pra gente tentar uma lojinha que vendia carregador. Fomos na lojinha que não ia abrir em mais meia hora. Nada. Fomos falar com uns policiais na rua. Eles nos apontaram uma estação de carregamento de celulares. Ótimo!! Era exatamente o que a gente precisava.

O problema é que lá havia cabo para carregar iphone 4, iphone 5, 6, 7, 8, micro USB, mas não tinha o maldito USB-C que era do meu celular. Nada.

Já meio desesperados imploramos para um dos voluntários emprestar o celular dele, e finalmente conseguimos nos comunicar. Nisso avisei minha mãe para que ela ficasse no mesmo lugar que iríamos de táxi.

Ufa, missão cumprida, ou melhor, mais ou menos. A cidade estava praticamente inteira interditada e não passava nenhum, nenhum nenhum mísero carro ou taxi. No fim, depois de muito caminhar por lá, conseguimos um táxi. E encontramos a família. Isso era umas 10h da manhã.

Fomos até o centro da cidade, paramos na Queen St. o carro e fomos dar uma ‘caminhada’. Mas quem disse que nosso sangue ribeirãopretano tinha resistência àquele clima?? Paramos no primeiro Starbucks que vimos e decretamos o fim da nossa caminhada ali mesmo. Não dava, estava insuportavelmente frio.

Vamos voltar para o carro e fazer tudo de carro.

Fomos até o Kensington Market, comer por lá. Acabamos comendo dumplings (guioza) na Dumplings House. Como só poderíamos entrar as 16h (isso era meio dia ainda), fomos para a CN Tower e o Aquário da cidade. A gente não aguentava mais ficar de pé caminhando. Quando deu 16h fomos para nosso apê do Airbnb que era no meio da Chinatown – o ambiente não era dos mais agradáveis no começo, mas acabamos nos acostumando.

Dumplings House

Andamos um pouco pelo bairro – na verdade bastante. Fomos até um Loblaws, que é um supermercado chiquezinho, na Queen Street – rua badaladinha com restaurantes e bares legais. Voltamos e compramos um adaptador para tomada e um pocky (saudades Tailândia).

Terminamos a noite em um restaurante muito legal: Gusto 101. E esse foi nosso primeiro dia!

Gusto 101

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