Sydney IV – dia 03

 

Penúltimo dia em Sydney! Um resumo da Austrália até agora: o melhor país do mundo para se morar: clima do Brasil, infraestrutura das cidades americanas, e educação britânica. Lógico que há sempre aquelas pessoas chatas que “passam reto” quando você pede para tirar uma foto (a cara da mari quando uma menina fez isso com ela foi impagável), mas no geral são mais os estrangeiros do que os próprios australianos. E eu copio aqui uma teoria do meu irmão (que acho que ele copiou de uns amigos dele que também foram para a Austrália): os australianos são gente-boa porque eles simplesmente não têm muitas coisas para se preocupar.

 

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Eles não estão nos top 10 países com maiores índices de homicídios contra jovens, nem com cidades na segunda colocação mundial como o pior trânsito. Isso sem falar daqueles outros indices manjados como idh, distribuição de renda ou iphone mais caro do mundo, ou até os mais criativos e diferentes, como top 10 piores países para se fazer negócios no mundo, ou o pior sistema tributário de uma lista com mais de 130 outras nações.

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E eu não estou aqui querendo fazer propaganda negativa para o nosso país. É só que a maioria de nós muitas vezes não tem a oportunidade de conhecer um lugar em que as coisas realmente funcionam, mas sem a chatice e arrogância dos americanos, nem os -30 graus do Canadá.

E por que falei isso?
Não sei (de novo!). Mas Sydney se enquadra como uma cidade-modelo. E além de tudo é impressionantemente linda!
E vamos voltar para a viagem, porque se for para falar mal do Brasil, já tem muito blog melhor: entra nesse aqui (estamos ricos).

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Tiramos nosso quarto dia para passear a pé. A razão foi simples – os passeios à pé rendem mais lembranças e também fotos. O dia começou com um starbucks e um pedido de sugestões para a recepcionista do hotel, e logo descobrimos que já havíamos feito quase todo o “turistão” de Sydney. Resolvemos tentar marcar uma escalada na Harbour Bridge (a ponte cartão postal da cidade). Acabamos que não apenas marcamos essa escalada para o dia seguinte, mas também conseguimos ingressos para um show de beatles cover no opera house. Passamos a manhã no opera house, e caminhamos pelo royal botanic garden, passamos pela cidade, fomos até chinatown e depois em direção a bondi junction. Como é muita coisa e a preguiça é grande (e você provavelmente não está interessado no que cada uma dessas coisas é), o que digo é: foi bacana. Andamos pra caramba, a mari cultivou uma bolha monstro no pé dela, mas de novo o clichê do blog: estávamos felizes.

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Voltamos para o hotel no finzinho da tarde, colocamos as roupas mais chiques e amassadas que podíamos escolher e bora para o show!

O show foi ruim, mas hoje posso dizer com muita petulância que já fui a um espetáculo no opera house (e não apenas aquele tour guiado chato), privilégio que vou poder esbanjar quando tiver contando vantagens para alguém. Mas o show teve uma coincidência muito legal: do nosso lado sentou um casal de brasileiros que tinham uma história semelhante à nossa: o marido estava voltando 22 anos depois de ter feito intercâmbio na Nova Zelandia! Depois de algumas figurinhas trocadas (no figurativo, claro), e de várias lágrimas de emoção, o show que não empolgou acabou. E também o nosso dia.

Bora dormir que amanhã é dia de escalar a ponte!

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