Nova Zelândia – Road Trip dia 1

Começou hoje a nossa esperada viagem! Serão 13 dias de estradas pela Aoteaora (nz em maori). Começamos cedo, com um café reforçado e delicioso da Sharron e do Laurence – que por sinal foi o primeiro café incluído no preço da diária. Eles deram lembrancinhas para cada um de nós, bem como um mapa com as dicas de percurso que deveríamos fazer. Fomos os primeiros brasileiros a se hospedar com eles.

Nós, saindo de Christchurch (casa de Laurence e Sharron

Paramos, ainda em Christchurch, em uma grande loja de departamentos barata chamada the warehouse para alguns equipamentos mas não encontramos nada de interessante.O início da viagem rumo a Lake Tekapo foi excelente: passamos por cidades pequenas e simpáticas, e muita, mas muita criação de carneiros. Sem brincadeira, o número de carneiros aqui deve superar com folga o número de habitantes. E por falar em habitantes, um parêntese: a Nova Zelândia é um país bastante inabitado. Possui no total apenas 4mi de habitantes e na ilha sul apenas 1mi! Ou seja, é muita terra, montanha, cenários cinematográficos para quase nenhuma pessoa.

Voltando para a road trip, passamos um bom tempo na região sem montanhas da costa. Vimos um pasto de porcos – não sei se isso é comum, mas é a primeira vez que vimos porcos soltos no pasto como bois. Quando começamos a entrar na região de montanhas – e perto de lake tekapo – o tempo começou a fechar. Paramos em um posto de informações de Geraldine em que a simpática mulher não nos deu simpáticas notícias a respeito do tempo em Lake Tekapo.

Pasto de Porcos

E a previsão não falhou: chegamos em lake tekapo sem ver um palmo na frente por tanta chuva e neblina. Um cenário digno de senhor dos anéis parecia mais a anchieta em operação comboio. O tempo tinha sido muito generoso com a gente na Austrália…

Em um breve momento quando o sol saiu: bora tirar fotos!

Era meio dia e chegamos em uma peleja travada: se continuássemos viagem perderíamos o lindo lake tekapo, pukaki e mt cook (montanha mais alta da NZ). Mas se esperássemos até o dia seguinte, nada garantia um tempo melhor (a não ser a previsão do tempo que mostrava uma ligeira melhora). Ainda tinhamos a opção de ir para queenstown, cortando uma boa parte do primeiro trecho da viagem…

Acabamos decidindo que não tínhamos muito tempo a perder e ja que o tempo estava ruim nas montanhas, vamos vencer mais kilometros: voltariamos para a costa leste fazendo oamaru e quiçá dunedin. Mas antes comemos um delicioso steak e fish n chips no simpático Reflections.

Chegamos em Oamaru totalmente estragados de tanto rodar. O que mais pensavos era em parar encontrar um hotelzinho. Se ficássemos, poderíamos ver a colonia de pinguins de olho azul, que chega em seus ninhos apos as 21h. Entretanto, a cidade não era a das mais agradáveis. E ainda, se fossemos a Dunedin, era capaz de não encontrarmos nenhum lugar aberto para dormir lá (pois tudo fecha depois das 20h).

Oamaru
Oamaru – Yellow Penguin Colony

Acabamos correndo o risco e zarpamos para Dunedin (não sem antes ver alguns pinguins de olho amarelo). No caminho, paramos para ver as famosas boulders, que são pedras absolutamente redondas. Estava muuito frio e chuva, então o passeio não foi dos mais empolgantes… mas chegamos vivos em Dunedin.

E no final tudo deu certo: a cidade é muito simpática, bonita e achamos um lugar perfeito para pernoitarmos: o motel 318 Euro.

Jantamos um carneiro e hamburguer deliciosos. Novamente fomos dormir extremamente cansados mas um pouco mais felizes, não só pelo dia mas também porque o tempo agora já estava bem melhor.

Kia Ora!

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