Nova Zelândia – Abel Tasman National Park

Olá amiguinhos!

Hoje tiramos o dia para fazer o famoso trekking no Abel Tasman National Park. Segundo nosso livrinho do Lonely Planet (que mesmo sendo só da ilha sul da NZ achamos bem mais ou menos…) é um dos destinos principais aqui da Aoteaora. Como ontem havíamos feito o rafting, dormimos em Motueka (como já disse, não é moto em espanhol) para sairmos cedo e pegarmos o primeiro transporte para o parque. Ontem, no motel que tinha tudo para ser o nosso melhor, dois fatos muito chatos aconteceram. O primeiro é que presenciamos um ataque por hipoglicemia de um menino que passava na frente do nosso motel. Ele parecia estar bêbado (e foi exatamente isso que a dona do motel pensou), mas por sorte estava acompanhado de uma amiga que sabia o que estava acontecendo e deu pra ele um bocado dos nossos tim tams.

Tim tam, pra quem não sabe é a melhor bolacha aqui da Australia. Aliás, estou sorteando aqui no blog vários pacotes para quem compartilhar nosso blog no facebook e instagram com a hashtag #queroviajarcombetoemarinaaustralia. É só compartilhar que você já está participando do sorteio!
“Jura? Quero Participar!”

Não fala besteira, é lógico que não!

Ah, estava falando dos fatos ruins. O segundo fato é que no meio da noite surgiu no banheiro uma lesma-monstra-gigante do ralo. A mari é que não ficou muito contente, e eu acabei matando ela (a lesma, claro). O que me deu um pouco de peso na consciência, pois segundo o dicionário roots-natureba-escoteiro, a única coisa que podemos matar é a nossa sede. De sangue de lesma. Brincadeira

Chega de prolixixixidade.

Bark Bay

Saimos cedo, pegamos um barquinho e fomos deixados no meio do parque. A ideia é irmos de barco e voltarmos andando. A trilha que pegaríamos é parte de uma das ‘grandes trilhas’ da NZ, que chama Coast Track, e que dura 2 a 3 dias. Mas a parte nossa foi apenas 4 horas. Antes de chegar o barquinho passou por uma (outra!) colônia de focas.

A trilha foi bacana, com bastante vista, mas na maior parte de dentro da mata. E finalmente encontramos o ‘fern’ prateado, que é a plantinha símbolo da NZ e do all blacks, melhor time de rugbi do mundo (como abaixo).
Fern Neozelandês

Logicamente, amigos, que morremos. De trekkers, só pagamos mesmo. O fôlego estava foda. Já na primeira hora tive uma baita dor nas costas e tive que ir revezando a mochila com a Mari. Já na segunda hora acabei com o estoque de tim tams que havia levado.

Mas foi tudo bem, fora a humilhação de vários velhinhos estarem em melhor forma do que a gente (e velhinhos de 80 anos!).
Talvez o mais sensacional de tudo (mais até do que as vistas e praias) tenha sido a trilha sonora – ao som de inúmeros “bell birds” (wiki).

Fizemos o trecho Bark Bay – Anchors. Voltamos mais ou menos umas 3 da tarde e já corremos para pegar nosso carro em direção a Nelson.

Anchorage

Iríamos fazer ainda hoje Nelson, Picton, Blenheim e dormir em Kaikora. Mas o cansaço (e a minha dor nas costas) foi tão grande que acabamos pulando Picton e estamos agora em Blenheim. O Lugano motel (que estamos agora) é ótimo, em frente a uma simpática pracinha cheia de flores. A cidade é uma delícia para terminar o dia.

Nelson

Blenheim

Pegamos uma pizza por 4,99 no Dominos e aqui estamos, prontos para viajar para o mundo encantado do sono.
A sim, e hoje de novo teve um forte terremoto aqui perto.

Abraços
Kia Ora

Comente!