Malcesine – Lago di Garda

Acordamos em: Florença
Dormimos em: Brenzone (Malcesine)

Hoje talvez tenha sido um dos dias mais felizes da nossa trip. Fizemos o que mais gostamos em uma viagem: descobrimos um lugarzinho novo no mundo, que pouca gente conhece, mas que é sensacional. E é assim a região do Lago di Garda. Esse lago gigante é envolto por montanhas que tornam o cenário difícil até de descrever. Além disso, turistas por aqui só os italianos mesmo – essa parece ser uma região de veraneio para eles, então nada de muita gente com câmeras buscando fotos de monumentos ou igrejas. Brasileiros aqui também não encontramos nenhum.

Lago di Garda

Mas vamos para nosso dia. Acordamos em Florença, pedimos o carro e tomamos aquele café esperto: o bastante para não passar fome, e não exageradamente porque não era também o melhor dos cafés da manhã. Uma cena engraçada foi o garçom trazendo e colocando na mesa (estava a mari sozinha, eu estava pegando o carro) um prato cheio de tomates e queijos e azeitonas sendo que a gente (especialmente a mari) não queríamos nada daquilo para o café. Então tivemos que educadamente recusar o prato que o  “chef”  preparou para nós. Veio um alívio quando o garçom (que provavelmente tinha ficado triste com a recusa da gentileza) colocou na outra mesa e o carinha não recusou.

Pegamos a estrada, e até aí nada muito interessante nessas outras 3 a 4 horas. Nosso roteiro era Innsbruck, Áustria. Estávamos quase saindo da Itália quando uma inspiração divina veio: “vamos desviar a rota um pouquinho e passar por esse lago?”

E foi a melhor coisa que fizemos. Quando vimos o lago com as várias praias, as montanhas e um monte de gente nadando, andando de barco, correndo, andando de bike pensamos que era ali mesmo que iríamos ficar.

Dirigimos costeando o lago por uns bons 20 km, o destino seria Malcesine, a cidade mais charmosa. Mas acabou que, de todo os 20km do lago, o que menos gostamos foi Malcesine. Lá tinha turistas (não eram muitos na verdade) e muitos restaurantes e coisinhas para visitar. Não nada disso. Não queríamos ter escolha nenhuma. Voltamos uns 5km em que só tinha a gente, o lago e uma única pizzaria para não termos o drama de escolher o melhor lugar para comer no tripadvisor, (“olha também no google review, no yelp, ve o rating no facebook…” e por aí vai).

Enfim, fizemos o check-in no hotel Drago, um que é na beira do lago (aliás, não importa o quão rico você é, nada vai ser exatamente “na beira”. Isso porque o lago todo tem uma espécie de calçadão onde as pessoas caminham, correm e andam de bike. E ele é todo margeado por Oliveiras (com várias azeitoninhas – estamos até levando azeite de oliva daqui haha) e Ciprestes. Eu não sabia o que era cipreste (desculpe a ignorância. Pra mim a palavra Cipreste combina mais com nome de político (“vote Ciprestes para Deputado, 5150” ou “Vote Ciprestes Quércia para Governador”) do que com esses pinheirinhos bonitinhos que parecem enfeite!

Azeitoninhas

Depois nada como um mergulhão no lago que chamava a gente para nadar: água cristalina, doce e sem nenhuma onda! Deu pra dar uma boas braçadas. Ficamos nessa tranquilidade até o cair da tarde, em que fomos a uma pizzaria (a única na região, sem o drama de ter que “escolher”) vendo o sol se pôr do outro lado do lago! Meu deus, que paraíso!

A pizza estava deliciosa, mas não mais que a caminhada que fizemos na beira do lago depois até o anoitecer. Sim, Innsbruck e a Alemanha podem esperar um dia mais nosso na Itália.

Vamos dormir, porque o plano amanhã é acordar, correr e zarpar!

2 Comments

  1. Gente, que lugar perfeito!!! Digno de filme, lindo!!! Tinha até cisnes no lago ahahah

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