Koh Lanta (ou o pior dia da viagem)

Koh Lanta

Sawasdee ka! Olá!

Começamos o dia já de repouso. Como o Beto havia passado a noite revezando entre a cama e o banheiro, achamos mais prudente ficar no hotel recuperando. O almoço, que também foi no hotel, se resumiu a arroz e frango –  eu, que não estou doente também aderi à dieta por precaução.

À tarde, resolvemos sair para explorar a ilha, já que o Beto estava se sentindo melhor (ledo engano) . Com a nossa scooter, acabamos dando a volta em toda a ilha e conhecemos as melhores praias. Paramos para nadar e descansar em Long Beach e tiramos algumas fotos pelo caminho,  em outras praias menores. A scooterzinha era ótima!

Diamond Cliff
Diamond Cliff
Olhando para o horizonte pra foto ficar boa...
Olhando para o horizonte pra foto ficar boa…
Long Beach
Long Beach
Sou mochileira demais
Sou mochileira demais
Tava ruim viu...
Tava ruim viu…
Queria uma piscina dessas em casa
Queria uma piscina dessas em casa

Voltando para o hotel, fomos para a psicina e depois descemos para a praia para ver o pôr do sol. Foi realmente incrível!!

There's nowhere, unless you're there
There’s nowhere, unless you’re there
Pôr do sol
Pôr do sol
Galã de cinema
Galã de cinema

Tudo ótimo, tudo beleza.
Porque não sabíamos que este seria o pior dia que já passamos em uma viagem.

Fomos dormir cedo felizes por ter conhecido praticamente a ilha toda e ansiosos porque amanhã iríamos mergulhar!

Depois de umas duas horas, saí direto dos meus sonhos para um pesadelo.

O Beto acordou com um pouco de náusea, que depois de uns minutos virou uma dorzinha, que virou uma dor insuportável,  e em pouco tempo ele estava chorando de dor e não tinha mais nada pra fazer a não ser ir pro hospital. Descemos na recepção (que era longinha do quarto), e pedimos para o guardinha que precisávamos ir para o hospital. Pensamos que alguém do hotel fosse levar a gente, já que se tratava de uma emergência (ou pelo menos aparentava, porque o Beto urrava de dor). Mas o tiozinho ficou buscando número de táxi (ou tuktuk , sei lá) e claro, como era tarde da noite, ninguém atendia. Depois de a gente apressar e implorar pra que a gente fosse rápido pro hospital, ele resolveu levar a gente.

Hospital? Que nada. Fomos parar em uma clínica mequetrefe, totalmente vazia e com uma única pessoa, o médico. E só. Nessa hora o Beto começou a desesperar porque ele mal perguntou o problema, e já foi aplicando soro e mais um monte de coisa que a gente não tinha idéia do que era… Só tinha uma alternativa naquele momento: confiar que aquele cara era um médico mesmo (o que era difícil), que aqueles remédios eram os corretos (mais difícil ainda), e que tudo ficaria bem (bora rezar). Quando perguntamos sobre o hospital de Koh Lanta, ele nos disse que não tinha, eram todos iguais àquela clínica (ou seja, não tem hospital nenhum).

Nisso passamos a noite inteira lá, tentando ver uma forma de sair daquela ilha o mais rápido possível (inclusive com a família no Brasil tentando ver com o seguro do cartão – que ele achava que tinha mas não tinha). A moral da história é que teríamos que esperar até o dia seguinte mesmo, porque todo mundo estava dormindo. Além de não dormir nada a noite toda, foi extremamente tenso pra todo mundo.

2 Comments

  1. Praias lindas, fotos incríveis, por do sol magnífico. ….e depois um pesadelo …pânico. ..desespero…passar mal em uma ilha sem recursos e sem como sair de la . Nos daqui orando e tentando ajudar..Mas graças a Deus , depois de uma longa e tenebrosa noite deu tudo certo! Por favor voltem logo ..eu e a Sílvia precisamos urgente de ir para um retiro espiritual ….Bjs com muita saudade

  2. Então, isso mesmo, esse dia foi um stress que se estendeu por 12 mil kms. Mas, aguas passadas… Fotos lindas!! bjos e saudades

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