Hanoi

Salve salve, Hanóis galera! (pra quem não entendeu,  Hanói = é nóis).

Nada de novo no front… Hoje foi dia de explorar Hanói. E putz, que povo bacana que é o Vietnamita. Claro desde que não queiram vender um tour ou uns bolinhos-de-chuva nojo, eles são MUITO gente boa.

Tanto que a gente fica um pouco com o coração cortado quando vê tanta pobreza por aqui. A vida da maioria deles é extremamente sofrida. Tudo aqui funciona até tarde da noite (ou seja, trabalho dobrado), o serviço de saúde é péssimo e várias outras coisas que fazem o Brasil parecer primeiro mundo – inclusive o fato de uma guerra desgraçada ter acontecido há menos de uma geração de anos.

Saímos tarde do hotel (e com um café bem dahora!) porque a Mari teve que preencher papelada do visto dela pra Abu Dhabi. Então acabamos tirando as poucas horas da manhã pra fazer umas comprinhas de muambas não legítimas. Mas de verdade, a qualidade das roupas aqui é animal. E engraçado que é tudo ou The North Face ou Nike.

Almoçamos na Dominos Pizza (que é praticamente o único restaurante fast food por aqui – tem também um burger king e só). E ficamos caminhando pela cidade.

Três da tarde fomos em um show de marionetes na água (ao invés de fiozinhos, são cabos embaixo da água). Tinha uma orquestrinha de músicas orientais. Aquela flautinha foi embalando tanto, tanto…  Puf. Acordei já estava quase no final. E não dá pra saber se foi bom ou não porque era narrado em Vietnamita então já viu…

Fomos mais um pouco no French Quarter (bairro ao lado do Old Quarter) caminhamos mais e fomos comer mais uma vez os deliciosos Mochi Sweets (a gente viciou MUITO nesse docinho japonês – e também em um outro trequinho que se chama Pocky). Muambamos mais um pouco (mais um monte) e caminhamos mais.

E lembra que ontem por acaso encontramos um casal que estava no nosso barco no mesmo restaurante? Hoje, do nada veio um cara me cutucar, no meio da rua. Eu não reconheci na hora e achei que o cara era doido e queria me vender um bolinho de chuva , mas logo lembrei que era outro cara do nosso barco – mais uma coincidência.

A noite, de novo, jantamos no mesmo restaurante. Mais spring rolls e dessa vez um peixe na folha de bananeira com uns paranauês gostosos junto. E um dos paranauês que a gente coloca nas coisas aqui é um tal de vermicelli, um macarraozinho meio sem gosto mas que fica delicioso como acompanhamento.

É isso!