Acordamos em: Gênova
Dormimos em: Nice

Nada melhor do que acordar no nosso hotel de Gênova. Pena que foi apenas uma noite, mas foi suficiente para recuperar nossa noite anterior um tanto quanto conturbada.

Mochila nas costas, mapa na mão e bora explorar. Gênova é interessante: cheia de ruazinhas minúsculas parece que tudo lá foi construído lá pelo fim da era medieval – e muita coisa foi mesmo. A gente tenta reviver a história, mas ao mesmo tempo não tem tanta paciência com city tours. Então a gente meio que imagina o que aquilo foi, e quando acha alguma construção mais interessante busca no nosso amigo google (e nesse caso num mapa que mostrava a data de construção das coisas na cidade). Descemos em direção ao porto e como todo bom e velho porto ali também não era um dos lugares mais agradáveis e cheirosos. Como Gênova (que não sei por que razão em inglês é Genoa) não estava no roteiro, fizemos um super-blast-lightning-fast tour de pouco mais de 2 ou 3 horas. Eu sei que não dá pra ver muita coisa com profundidade, mas a gente deu uma boa rodada nas partes principais da cidade. Também, era feriado (Ferragosto) e tudo estava fechado. Bora pra Nice? Bora.

Voltamos para nosso hotel pegamos nossa tralha, mas não sem antes derrubarmos um lindo e maravilhoso vaso de orquídeas que se espatifou no chão. Aí chega aquela hora que a gente não sabe se oferece pra pagar, fica com aquele sorriso amarelo e deixa por isso mesmo. E ter que assistir ao funcionário catando a caca que ficou era como se aquilo ali não fossem cacos do que era antes um vaso, mas cacos da nossa própria dignidade. Mas deu tudo certo.

Pegamos um pouco de trânsito porque a estrada que pegaríamos simplesmente desabou. Mas chegamos são e salvos em nice, lá pelas 3 da tarde. Fizemos check-in, guardamos o carro no estacionamento público e bora pra praia! Caminhamos muito na orla, tomamos um banho de mar assistindo aos aviões que pousavam no aeroporto pertinho dali, um atrás do outro. Quando fomos passear a tardezinha, notamos o tanto de soldados do exército que estavam ali, o tanto de policial com umas metrancas muito pesadas. E aí caiu a ficha: a rua que estávamos andando era a mesma que houve um atentando dois anos atrás.

Descobrimos também o motivo de tanta comoção: as 10 da noite haveria queima de fogos de artifício em comemoração ao Ferragosto. Sério, em cima dos prédios tinham atiradores de elite, parecia que estávamos em uma operação do missão impossível ou do 007. Mas tudo transcorreu normalmente e os fogos foram lindos! Tinha trilha sonora na praia durante toda a queima, inclusive com a música do star wars, ac/dc, e várias outras. Caminhamos mais um pouco e fomos pra casa, porque o dia amanhã será longo.

Até