Olá, amigos e amigas que acompanham nosso blog! (Vocês ainda estão aí?!)
Depois de um longo e tenebroso inverno, voltamos para contar sobre mais uma aventura: Fernando de Noronha! E dessa vez não estamos sozinhos, temos como companhia um casal amigo: Nat e Luís!
Por motivos de falta de tempo e de internet, só estamos escrevendo agora: depois que a viagem acabou. Mas, tudo bem, Fernando de Noronha merece ser postado no blog, mesmo que não tenha a mesma riqueza de detalhes que só uma memória fresca oferece.
A aventura começa em São Paulo, onde pegamos um vôo às 9h da manhã com destino a Recife (mas não sem antes passar no Extra as 6h da madrugada pra comprar uma mochilinha para a nossa câmera, já que tínhamos esquecido – amadores, eu sei). De Recife pegamos outro vôo para Fééérnando.
![Dois irmãos! Feio né?](http://www.betoemarinomundo.com.br/wp-content/uploads/2017/06/IMG-20170530-WA0002-576x1024.jpg)
![Vista do avião](http://www.betoemarinomundo.com.br/wp-content/uploads/2017/06/IMG-20170530-WA0003-1024x768.jpg)
Chegando no aeroporto já fomos muito bem recepcionados pela simpática taxa de preservação ambiental (e pela foto do governador de Pernambuco na parede do aero – pra quê isso, gente?!), que é cobrada de acordo com a quantidade de dias que você vai ficar na ilha. O valor da taxa é de R$ 68,74 por dia, o que nos custou módicos R$ 481,18 no total (#façaascontas). Essa taxa pode ser paga antes pela internet, o que eu recomendo se você quiser evitar filas.
Pegamos a van para o hotel e nossa amiga e companheira de viagem, Nat, já fez logo uma best friend forever: a Tuca (os nomes foram alterados para resguardar a identidade dos envolvidos). Em três minutos de conversa descobrimos que não sabíamos nada sobre Fernando de Noronha e nos sentimos os viajantes mais despreparados do mundo inteiro. A Tuca já tinha reservado 34 trilhas, 18 mergulhos, 42 mesas em restaurantes e já tinha 9 grupos no facebook com amigos de Noronha. Ainda bem que a Nat anotou tudo que Tuca falou e ainda pegou o telefone dela para prosseguir com a amizade.
Chegamos desesperados na Pousada querendo reservar tudo, marcar todos os passeios, comprar equipamentos e explorar Noronha com muita urgência. E aí, para nossa surpresa, ela voltou! Quem??? Ela mesma, a taxa de preservação.
Além da que pagamos no aeroporto, é preciso pagar outra taxa de preservação de 10 reais por dia para fazer as trilhas e tudo mais. Só que, ironicamente, o mínimo que você tem que comprar é 10 dias, não importa se no aeroporto você já informou que vai ficar 7 dias e já pagou por eles. Não, não importa. Agora você vai pagar, no mínimo, mais 100 reais de taxa. Essa outra taxa é da EcoNoronha, uma empresa que ganhou a licitação para dar apoio à organização da visitação do Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha (que é praticamente a ilha inteira).
Mas, tudo bem, quem converte não se diverte (?!).
Fomos ver o pôr do sol na Praia da Conceição e sentamos no Bar do Meio. Adivinha quem tava lá também? A Tuca, grande amiga. Por motivos de somos pobres, não comemos nada no Bar e fomos embora.
![](http://www.betoemarinomundo.com.br/wp-content/uploads/2017/06/G0065637-1-1024x768.jpg)
Para finalizar o dia, conhecemos a dona Terezinha (nossa nada confusa e super concisa guia – não é permitido fazer as trilhas sem guia), que passaria a noite no agendamento (sim, isso existe!) para reservar nossas trilhas: Trilha Longa do Atalaia, São José e Piquinho.
Em Noronha tudo depende da tabela de marés, só pode mergulhar nas piscinas naturais na maré baixa e existe um limite de pessoas que pode fazer essas trilhas por dia, então o agendamento é bem concorrido e depende da autorização da administração do parque. Nessa semana que estivemos lá o parque esteve fechado por 3 dias (por causa da maré), por isso tivemos que acertar todas as datas no primeiro dia para não correr o risco de perder nada.
Enfim, pagamos a outra taxa, recebemos nossas carteirinhas para ingressar nas áreas do parque, passamos muita raiva para tentar – sem sucesso – cadastrar o Luís (que nos encontraria dali 3 dias), comemos – sem sucesso – uma Moqueca de mix de legumes congelados de supermercado e fomos dormir.
Buenas noches, Noronha (sdds!).