Chicago

Acordamos em: Montreal
Dormimos em: Chicago (3 noites – dias 28, 29, 30)


A manhã de hoje foi insuportavelmente inóspita. Um pouco por termos acordado às 4h30, muito pela temperatura baixíssima e chuva ao mesmo tempo. Corremos para finalizar a arrumação das malas e entramos no carro que estava coberto por uma camada de gelo da neve da noite anterior.

Bora pro aeroporto, nosso vôo sairia às 8h30 da manhã, mas ainda tínhamos que entregar o carro. Tudo certo, pegamos o vôo (um Embraer 175) e ainda estava chovendo. Chegamos em Chicago e no hotel ainda na parte da manhã.

Almoçamos no Cheesecake Factory depois de irmos à Best Buy para eu comprar um teclado. Meu prato só tinha 1700 calorias, mas tá valendo, estamos em viagem… Pegamos um Uber para o congresso da academia americana de oftalmologia.

 

De lá fizemos a tentativa de passear no Millenium Park, mas começou uma chuvinha chata e o frio estava castigando, então resolvemos andar nas lojas. No caminho o Xandy levou uma chamada federal de um grupo de músicos de rua, ele tirou uma foto deles tocando e o cara ficou muito puto pq ele não deixou uma moeda. Coisas de americanos… Paramos na Macy’s para comprar umas malas e fomos também na CVS, na Zara, na Foot Locker…

Depois voltamos para casa e nos arrumamos para jantar no Benihana, um restaurante japonês que os pratos são preparados de forma meio teatral, o chef faz umas acrobacias com a comida e é muito, muito legal! Nosso chef era ótimo e a comida muito boa.


Em nosso segundo dia em Chicago, a Silvia e o Xandy passariam o dia no Congresso, então nós dois saímos sozinhos para conhecer Chicago. Caminhamos pela cidade inteira. Primeiro passamos pelo centro financeiro de Chicago, onde estão os prédios famosos do Trump, depois paramos no Millenium Park tiramos a típica foto na frente do “feijão” de Chicago. Mas, muito mais interessante que o feijão, são as árvores coloridas dessa época do ano!

Paramos num Mc Donalds para usar o banheiro e por acaso pesquisamos na internet onde tinham lojas da Amazon Go, e por sorte, uma das poucas do mundo estava em Chicago e super pertinho de onde estávamos. Lógico, que o Beto não ia sossegar se não fossemos conhecer. E é um negócio sensacional. Vc baixa o aplicativo, usa um QR Code pra entrar na loja, pega o que vc quiser das prateleiras e sai. Sem falar com ninguém e sem pagar no caixa (nem tem caixa). A loja é lotada de sensores e câmeras que registram as suas compras e depois o valor é cobrado no aplicativo. Louco demais, né?

Depois fomos caminhando até o norte da cidade, até o Lincoln Park. No caminho vimos um monte de criancinhas andando todas enfileiradas segurando numa corda, achei tão lindinho que quis filmar. Mal sabia que as professoras iam surtar do outro lado da rua e gritar comigo pq eu não poderia fazer aquilo. Vai entender, né? Estavam andando no meio da rua, mas não pode fotografar…

Paramos para almoçar em um restaurantezinho italiano super delícia. E depois fomos conhecer o zoológico gratuito do Lincoln Park. Mas, zoológicos não tem graça nenhuma para nós, ver os animais presos dá muito baixo astral. Ficamos 5 minutos e seguimos a caminhada de volta no rumo do nosso hotel. Voltamos pela orla do lago e tiramos ali muitas fotos lindas  de Chicago.

Iríamos aproveitar o caminho e dar uma esticadinha até o Navy Pier, que ainda não tínhamos conhecido. Quando estávamos quase lá, um policial nos abordou e começou a falar português com a gente. Ele foi muito simpático dizendo que odiava aquela cidade e não via a hora de se aposentar e mudar-se para o Brasil. O melhor desse encontro inesperado foi a dica que ele deu, que foi para entrarmos em um parque um pouco antes que de lá teríamos a melhor vista da cidade. E dito e feito: o lugar era realmente lindo – e havia muitas famílias com cara de muito ricas fazendo álbuns de fotografia aproveitando o último sol do dia  para conseguir os melhores efeitos.

O sol se pôs e fomos para o Navy Pier. O lugar é legal, muito grande, demos uma volta e encontramos ali o Xandy e a Silvia, que estavam voltando do dia no congresso.

Ficamos pouco pois estava na hora de um jogo da NBA: Chicago Bulls v. Golden State Warriors. O nosso motorista do Uber era meio louco e simplesmente furou um bloqueio policial. A gente pensou que aquela era nossa hora e seríamos metralhados ali mesmo pelos policiais que estavam cada um com um fuzil maior que o outro. Mas deu tudo certo, fora a bronca homérica que o motorista levou do poliça. No jogo o lugar estava lotadíssimo e conseguimos a última fileira do estádio por um precinho nada módico. Mas valeu para conhecer o estádio do Michael Jordan que é realmente impressionante.

Saímos um pouco antes do jogo acabar e voltamos para nosso querido hotel. Bora dormir que no dia seguinte acordaríamos cedo pra corridinha.


No nosso terceiro dia em Chicago acordamos cedo para correr, tomamos nosso café da manhã de lei no Starbucks e saímos em direção à orla do lago Michigan, a corrida foi sensacional, com uma vista linda da cidade. Fomos em direção ao sul da cidade até chegarmos em um parque – também na orla – cheio de museus e planetários. Quase entramos em um deles, mas acabamos passando.

Na volta, subimos por algumas ruas famosas e demos um pulo (porque estava na nossa frente) na biblioteca pública da cidade. O lugar é enorme, mas de verdade, não chega nada aos pés da biblioteca de Montreal (que de longe foi a mais legal que já conhecemos em todas as nossas viagens).

No meio pro final do dia fomos em algumas lojas (sdds Uniqlo) e terminamos a noite jantando no Carmines – que achamos que fosse o mesmo Carmines de NY, ledo engano. O daqui era pior e muito mais caro.

E aqui acaba nossa viagem de Chicago. Amanhã cedo pegamos o vôo para Toronto para a última cidade da nossa trip.

2 Comments

  1. Muito bom blog , parabéns, continue para nós dar suas dicas, obrigado

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