Segundo dia em Napier

Dormimos em Napier
Acordamos em Napier

Como eu disse, Napier foi nosso achado. Aumentamos então o tempo de estadia aqui (aí a vantagem de não reservar nenhum hotel antes de chegar!), e vamos ficar duas noites aqui.

Bora pro segundo dia!

Acordamos cedo, e como meio padrão, fizemos nosso café da manhã em casa mesmo: a mari com o chazinho de gengibre e limão e eu com meu café ruim solúvel. Também como de costume, fizemos dois crumpets na torradeira. Crumpets são esses pãezinhos deliciosos que até hoje só encontrei por aqui (e na australia):

Crumpet!

Feitos os preparativos da manhã, bora pegar as bikes que tínhamos alugado no dia anterior. Arrumamos nossas tralhas na mochila e bora pras trilhas! Assim como em Wanaka, Napier é bem conhecida com suas trilhas de bike. Napier faz parte de uma região chamada Hawke`s bay, que (acho) deve ser uma das mais populosas da ilha norte (depois de Auckland e Wellington).

Para você querido leitor ter uma ideia que DAHORA, esse é o mapa das trilhas daqui:

Hawke’s Bay Bike Trails

A gente fez essa vermelhinha aí (pegando embaixo a verde), um ‘loop’ de 40Km. Sensacional! Primeiro porque fomos margeando toda a costa (a praia é de pedras, mas o visual é lindo). Depois entramos uns 10km numa área rural, passando no meio das vaquinhas da milka (com a cara branca) inclusive uma deu uma estranhada na mari (pequeno susto pra acordar). Deu pra perceber que, assim como Cromwell, aqui em Napier não vemos mais tantas ovelhinhas e pastagens. Aqui predomina o cultivo de frutas (cereja, ameixa, maçã) e conforme íamos passando nas mini-fazendas de frutas, ficávamos imaginando a vida das pessoas que moraram numas mansões no meio da fazenda de frutas… Se bem que nada se compara às mansões das fazendas de vinho que vimos em Bleinheim!

Enfim, feita a parte rural, entramos em uma cidadezinha vizinha chamada de Taradale. É uma cidade super pacata, com uma única rua de comércio. A primeira parada foi em um ginásio (as pequenas coisas haha) esportivo. Lá estava rolando educação física de provavelmente todas as high schools de Taradale. Debatemos rapidamente sobre meritocracia e como o esporte no Brasil está longe de ser decente e partimos para o centrinho da cidade.

Centro de esportes de Taradale (cidade com 17 mil habitantes!)

Paramos em um café, pedimos um Muesli (granola – eles comem isso o tempo todo com tudo) com frutas e iogurte só pra compensar todos os outros 923842×10^1000 chocolates que já compramos e detonamos até agora. A gente compra os chocolates pra dar de presente, mas passa dois dias a gente abre eles e devora.

Enfim, feita a pausa para o café, pegamos a trilha novamente. Aí a gente se perdeu algumas vezes mas voltamos para Napier. Isso era lá prumas 3 da tarde. Entregamos nossas bicicletas, e passeamos no centrinho. Aí a gente fez uma bobagem: queríamos que queríamos um superliquidificador Ninja 1100w com 3 copos e super sistema boost IQ. Compramos, mesmo sabendo que o plug não tinha nada a ver com o Brasil

Parece a máscara do Pânico…

“Não tem problema mari, eu faço um plugue, ou a gente compra aqueles adaptadores do tamanho do mundo, afinal de contas, não existe conversor de energia da Nova Zelandia para o brasil (que competem com o plugue mais bizarro), só comprando aqueles que servem pra 800 países…

E aqui uma dica: quando você começa a ignorar os fatos (tipo esse do plugue errado) e quer comprar alguma coisa de qualquer jeito saiba que é um forte sinal de que você está a beira de cair numa cilada, Bino. E mesmo sabendo disso, acabamos comprando o bendito liquidificador.

Aí no caminho pra casa, com uma caixa do tamanho do mundo nas costas, um lapso: opa, qual que será que é a voltagem aqui na NZ? Claro que não seria 220, seria muito azar. Bingo, teríamos que usar não apenas aquela caixa enorme do adaptador universal que parece um canivete suíço, mas também um transformador. E olha que legal, o transformador para 1100w é um treco gigante, pesa uns 5kg e custa 150 reais. E volta nóis pra loja devolver o liquidificador   …

Bom, chegamos e agora estamos de bouas aqui no hotel, escrevendo o blog, comendo um crumpet e sendo feliz!

Até!

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